A história e os alimentos
O tamanho territorial de Portugal é completamente
desproporcional a sua vasta cultura gastronômica. Isso se deve a grande
tradição portuguesa, e sua história que já remonta quase 10 séculos. Em suma,
foram muitos povos de diferentes regiões do globo que influenciaram a sua
culinária local: os fenícios, os romanos, os mouros, etc. A culinária de
Portugal se intensificou mais ainda com a Era dos Descobrimentos.
Durante o período dos descobrimentos, os navegantes
trouxeram para o país diversos alimentos diferentes aos olhos dos portugueses.
O período foi extremamente importante para ser criada uma culinária com um
caráter nacional. As especiarias trazidas e adotadas, passaram a ser misturadas
com os alimentos já existentes e consumidos pelo povo português.
Muitos temperos e sabores agridoces vieram nas velas de
Infante D. Henrique e seus homens. Entre esses alimentos estão por exemplo
pimenta, canela, e a noz moscada. A base da culinária ali existente era a
gastronomia herdada dos romanos, por tradição Mediterrânea. O vinho - devido ao
cultivo de uva dos romanos -, o pão e o azeite eram ali consumidos.
Outra grande fonte tradicional da comida obtida no país é o
mar. Como não poderia deixar de ser, já que muitos pratos portugueses
conhecidos no mundo todo são feitos com peixes e frutos do mar. Entre esses
alimentos que compõem diversas comidas típicas portuguesas estão os maricos, o
berbigão, o mexilhão, as conquilhas, e talvez o mais consumido e conhecido, o
bacalhau.
A doçaria portuguesa também é muito apreciada. A maioria dos
doces foram originários dos conventos no século 16. Uma das bases para o
preparo de muitos doces são os ovos. Contudo, também podemos encontrar alguns
feitos com caramelo, chocolate, e massas como o pão de ló.
No ano de 1977 Portugal adotou a Roda dos Alimentos. A
maioria dos países utilizam a pirâmide alimentar, embora seja alvo de muitas
críticas de especialistas devido ao seu modelo hierárquico. Isso faz com que se
dê mais importância a alguns alimentos do que outros, o que não deve ocorrer,
já que todos têm a mesma relevância;
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