Procure familiarizar-se com os cortes de carne argentinos. O
que chamamos aqui de contrafilé na Argentina rende três cortes diferentes,
todos soberbos: ojo de bife, bife de chorizo e bife ancho. Caso você faça
questão do filé mignon tradicional, basta escolher o "bife de lomo".
Se quiser mal-passado, peça "jugoso" (rugôço). Ao
ponto? "A punto". Querendo pedir bem passada, peça que venha
"mariposa" (maripôça), que a sua carne será aberta.
E se você não for tão carnívoro assim, não se preocupe. O
argentino também é massívoro, e praticamente todos os restaurantes terão pratos
de massa.
Come-se bem em Buenos Aires -- e bem tarde, também. Apareça
antes das 9 da noite, e o restaurante provavelmente estará às moscas. Mas às
22h é difícil achar mesa disponível nos mais restaurantes disputados. É por
isso que sempre vale a pena reservar. O Guia Óleo traz os telefones, horários e
dias de funcionamento atualizados.
A região gastronômica mais quente do momento é Palermo
Hollywood; os eixos principais são as calles Humboldt e Fitz Roy (diga
"Firôi"). Palermo Soho também tem bons restuarantes (e Villa Crespo,
algumas jóias de ótimo custo x benefício). Na Recoleta, evite a fila de
restaurantes em frente ao Cemitério -- com exceção do café La Biela, todos são
pega-turistão. (No bairro, é melhor já ir com o endereço na mão; zanzando a
esmo você dificilmente encontra coisa boa.) Já Puerto Madero tem alguns ótimos
restaurantes, mas a média é fraca; melhor aventurar-se pelos Palermos do que
voltar sempre ali, como fazem muitos turistas. E finalmente, você chegar muito
tarde da noite e ainda quiser jantar, vá a Las Cañitas, onde os restaurantes
abrem até a madrugada (sobretudo às sextas e sábados).
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