sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Museu !!!! Museo Nazionale di Palazzo Venezia !!!!





 Via del Plebiscito, 118. Uma proeza romana: o Palazzo Venezia, tirado do lugar em que havia sido erguido no século XV para dar espaço ao Vittoriano, foi inteiramente reconstruído no local onde se encontra hoje. Durante o regime fascista, o palácio foi residência de Mussolini que, de sua sacada, falava às multidões. Hoje funciona ali um museu cujo acervo é predominantemente de peças decorativas medievais, tais como cerâmicas, terracotas, esmaltes e pratarias.
Centro histórico

Chiesa del Gesù
 Piazza Gesù. Igreja da ordem jesuíta, fundada por Santo Inácio de Loyola, projetada por Vignola em 1568. Alterações foram feitas por Giacomo della Porta pouco depois. É uma das primeiras igrejas barrocas do mundo e serviu de modelo para outras construídas na época da Contra-Reforma. Embora dezenas de artistas tenham trabalhado na decoração do interior, os afrescos mais famosos são os de Baciccia, que adornam o teto.
Ghetto Dois papas foram particularmente persecutórios com os judeus em Roma. Inocêncio II obrigou-os a andar com um círculo amarelo nas roupas (perversa ideia copiada pelos nazistas, que substituíram o círculo pela Estrelade Davi). Em 1555,Paulo IV transformou o local habitado pela comunidade judaica durante séculos em um gueto fechado por um muro, cujas portas eram trancadas quando o sol se punha. Mussolini também passou a perseguir os judeus quando aliou-se a Hitler. Em outubro de 1943, soldados nazistas cercaram o gueto romano, prendendo mais de duas mil pessoas, que foram enviadas para campos de concentração.
Campo dei Fiori A praça Campo dei Fiori, onde funciona um imenso mercado ao ar livre, cercada de restaurantes e bares em uma região bem animada e comercial, é um dos mais pitorescos lugares de Roma. Ponto de encontro de romanos – e de turistas – possivelmente desde a Idade Média, foi também local de execução de condenados pela Inquisição. A vítima mais ilustre desses cruéis episódios foi Giordano Bruno, padre dominicano, escritor, filósofo e cientista, queimado vivo no meio da praça em 1600 depois de responder a um longo processo.
Piazza Navona  Você não pode ir a Roma e dizer que não conheceu a Piazza Navona. Esse é o coração do centro histórico de Roma desde a Idade Média, onde, no passado mais remoto, ficava o estádio de Domiciano. A praça, fechada ao trânsito de veículos, é rodeada de palácios barrocos e repleta de cafés, artistas de rua e turistas. O mais famoso deles é o Palazzo Pamphili, construído em 1650, onde está instalada nossa embaixada. (Que chique!)
Pantheon Não espere encontrar uma ruína imperial nem mais uma das incontáveis igrejas existentes na capital italiana. O antigo templo dedicado a “todos os deuses” (significado de “Pantheon” em grego), erguido provavelmente por volta de 27 a.C. e reconstruído pelo imperador Adriano entre os anos 117 e 125, é uma das raras construções romanas que chegaram aos nossos dias praticamente intactas. É provável que a conservação do edifício se deva à sua transformação em igreja no século VII. Não fosse isso, dificilmente escaparia de ter o mesmo fim de outros templos pagãos que, ao longo do tempo, foram abandonados ou destruídos.
Santa Maria Sopra Minerva 
 Piazza della Minerva. Ônibus: 64. O nome sopra Minerva significa “sobre Minerva”; a igreja foi construída onde antes havia um templo dedicado à deusa greco-romana. É a única em estilo gótico na capital italiana. Quando você chegar diante da igreja e olhar para a fachada do ano 1400, pode se decepcionar… É como qualquer outra que você estará cansado de ver na Itália, com uma enorme parede e duas portinhas. Bem sem graça. Ao entrar, porém, terá uma agradável surpresa: ela é linda e rebuscada, decorada em tons de azuis e dourados, com esculturas e lindos afrescos, entre eles os que Filippino Lippi executou na Cappella Carafa.
Fontana di Trevi  Quem deseja apreciar essa fonte sem ser atropelado por multidões de turistas e tirar uma foto decente deve fazê-lo muito cedo pela manhã ou de madrugada. A linda obra de Nicolò di Salvio concluída em 1735 é toda enfeitada com esculturas inspiradas na mitologia grega; a figura central representa o Oceano. A fonte já foi cenário de mais de um filme, mas o que marcou o lugar foi o clássico La Dolce Vita, de Fellini, no qual Anita Ekberg banha-se vestida na fonte – e Marcello Mastroianni, não resistindo ao charme da loiríssima starlet, acaba entrando também, de terno e gravata. (Hoje, se você fizer o mesmo, será interpelado pelos carabinieri!) Repare na quantidade de moedas sob suas águas e no ritual dos turistas,decostas para a fonte, jogando moedinhas por cima do ombro. Não ria; pode ser que, estando lá, você faça o mesmo! Diz a tradição que quem joga uma moeda na fonte voltará a Roma. Quem joga duas realiza um desejo qualquer. (E quem joga três ou mais fica sem trocado para o ônibus…)

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